quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tempus Fugit (*Tick *Tack, Teoria do Tempo)

Bem, este é um texto que me deu para divagar, ou no senso comum, disparatar. Não vou entrar por teorias da relatividade nem dimensões paralelas ou algo do género. É do senso comum três espaços temporais: passado, presente e futuro. Mas e se eu vos dissesse que estes três estão resumidos a um simples segundo? É difícil pensar no segundo seguinte, porque é relativamente imediato, quando dão por ele já passou, não vou entrar já por aí, vou simplesmente pôr esta parte como hipotética. Sendo assim, pensem no próximo segundo, ou seja, o futuro! Sim, o futuro, o amanhã! Einstein disse: "Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais."Quando isto acontece o futuro passa a presente. Estamos a viver o segundo. Mas quão rápido passou de futuro para presente, passará de presente para passado. Podemos viver o segundo ao máximo ou simplesmente deixá-lo passar, mas independentemente disso, ele será passado. E olhamos para trás e pensamos no que fizemos ou deixámos de fazer. Quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha de ser feito.E assim resumi três tempos num simples segundo e dir-me-ão, que de todo o tempo, de todos os segundos que já vivi, a vida de um homem não se resume a um segundo. Será mesmo? Olhem para a escala universal, olhem para o Homem, e da nossa grandeza mental e egocêntrica verão a nossa pequenez. "Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." (Marcel Proust)"Porque o tempo é tão implacável, roubando-nos as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente?" (Liv Ulmann). E agora, na tentativa de deixar uma frase que perdure no tempo, não percam tempo a olhar para o passado, a desperdiçar o presente a tentar adivinhar o futuro.


André Fernandes