sábado, 19 de junho de 2010

Um Amor com Barreiras




No passado Verão, fui “invandida” por um sentimento que mudou a minha vida: O Amor.
Estava a passear na praia, quando vi algo que despertou a minha atenção. Era um rapaz de estatura média, olhos verdes e cabelo um pouco ondulado de cor clara. Eu fiquei fascinada com a beleza que ele irradiava. Como eu era muito tímida, decidi observá-lo sem dar nas vistas. A princípio não percebi que o amor me “tinha apanhado”.
            Nessa noite, a imagem dele não me “saía da cabeça”, olhava pela janela e via-o em toda a parte, foi assim que percebi que estava apaixonada.
            No dia seguinte, depois de uma noite mal dormida, tentei ir à sua procura para o observar novamente. Fui ao parque, ao supermercado, ao ginásio, à biblioteca... Mas não o encontrei em lado nenhum. Fiquei um pouco desiludida pois comecei a pensar que tudo isto tinha sido apenas um sonho.
            Voltei para casa e decidi não pensar mais nele...Mas isso era impossível!
            Uns dias mais tarde, voltei a encontrá-lo sentado num banco de jardim. Ele aproximou-se de mim e “meteu conversa”. Quanto mais falávamos, mais tinha a certeza que já o conhecia. Viemos a descobrir que tinhamos frequentado o mesmo jardim de infância. A conversa foi tão interessante que não dei pelo tempo passar. Quando começou a escurecer, ele levou-me a casa e disse que gostaria de me voltar a ver.
            Durante três dias, não me contactou, e pensei que ele tivesse ficado desiludido comigo.
            No quarto dia, telefonou-me e convidou-me para jantar. Eu fiquei muito contente e aceitei. Combinámos que me iria buscar às dezanove horas a minha casa.
            Ele foi-me buscar à hora combinada, e fomos para um restaurante muito famoso naquela vila. Eu nunca lá tinha entrado. Fiquei fascinada com o ambiente e decoração desse local. Jantámos, conversámos, e no fim ele convidou-me para dançar. Criou-se um clima de romance tão forte que acabámos por nos beijar, e eu fiquei corada.
            No caminho para casa, ia em silêncio pensar no que tinha acontecido. Ele ao ver-me tão calada perguntou-me se eu gostara do beijo. Eu não lhe respondi, mas, interiormente, estava feliz.
            No dia seguinte, veio ter comigo e perguntou-me se queria namorar com ele. Eu fiquei feliz pelo pedido e aceitei. Beijámo-nos, novamente, com um beijo muito melhor que o primeiro.
            Os dias foram passando, o nosso namoro ia “de vento em popa”. Eu estava feliz e ele também, achava eu!
            Decidi contar aos meus pais quem ele era e estes proibiram-me de o ver. Eu fiquei muito furiosa, e decidi quebrar todos os obstáculos que estes me impunham, para estar com ele, pois eu estava “cega” de amor.
            Certo dia, depois de discutir com os meus país e de ter fugido novamente de casa, fomos à feira popular e estivemos numa das barraquinhas de jogos. Depois de vários jogos perdidos, ele ficou furioso, amuado e começou a tratar-me mal. Entretanto, encontrei um colega e falei com ele. O meu namorado ficou “cheio de ciumes” e proibiu de me aproximar de qualquer rapaz. Foi nessa noite que descobri a maioria dos seus defeitos. Ele já não era a pessoa, que eu conhecera na praia: o rapaz dos meus sonhos. Acabei por regressar a casa sozinha pois ele trocou-me pelos jogos.
            Fiquei a pensar nas suas atitudes, e no outro dia, decidi falar com ele. Informei-o que não mandava na minha vida, como tal podia falar com quem quisesse, vestir-me como quisesse e fazer o que me apetecesse. Ele ficou furioso e acabou tudo comigo. Chorei, e não conseguia deixar de pensar nele. Ainda pensei que podíamos reatar o namoro, e fui, no dia seguinte, à sua procura.
            “Caiu-me o coração aos pés” quando o vi aos beijos com outra. Percebi que ele não merecia o meu sofrimento, e como tal devia esquecê-lo.
            O que é certo é que não o esqueci, pois aparece em todas as minhas recordações de Verão.
            Foi com este namoro que aprendi que o Amor não é perfeito e que, por vezes, coloca “Barreiras” que são dificeis de ultrapassar.

Alunas do 10º B, 2009/2010, agora já no 11º ano, sem turma

Patricia Monteiro, nº 20
Daniela Carlos, nº 27




segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reencarnações... bem, estas meninas já tinham nascido, mas imaginação não lhes falta

Hoje sou a Marta, uma miúda normal, capaz de fazer tudo por todos. Tenho 15 anos e ando no liceu Rainha Dona Amélia. Quem olha para mim não imagina quem um dia fui.
Noutra vida, fui a princesa Diana, uma mulher determinada, jovem, esbelta e justa. Casei com o príncipe Carlos de Inglaterra, que me traiu.
Ajudei crianças, muitas crianças, penso que toda a gente gostava de mim, não sei de ninguém que me odiasse.
Tive dois filhos, o William, o mais velho, loiro tal como eu e o Harry, o mais novo. Amei-os muito, mais do que qualquer coisa no mundo.
Morri num acidente de carro e vi no meu funeral muita gente, gente triste, gente interesseira, e os meus queridos filhos desolados com a minha morte. Queria abraça-los, dizer-lhes o quão importantes eram para mim, mas não conseguia, nem sequer um sinal enviar-lhes, para eles perceberem que não os abandonei.
Algo me chamou, foi então que vi uma luz muito brilhante… eu queria muito ir ter com ela mas não podia deixar os meus filhos sozinhos, tinha medo que eles se tornassem pessoas rudes e más.
Foi então que Carlos disse: “A vossa mãe ficará em paz, e mesmo não estando entre nós, ela vos unirá”.
Foi com o que Carlos disse que percebi que eles iam ficar bem, cuidariam um do outro e ninguém os conseguiria afastar. Estava na hora de partir, fui ao encontro da luz, aquela luz que me fascinava tanto, que captava a minha atenção como se eu tivesse encontrado algo de novo e maravilhoso.
Quando atravessei a luz vi uma pessoa com uma mascara, e por detrás dela estavam mais pessoas, eu queria falar mas só conseguia berrar e chorar e quando me pegaram percebi que era uma bebé, vi a alegria da mãe a pegar na sua bebé e a dizer: “Marta, minha querida Marta”.


Maria Inês Soares Nº16
Marta Ribeiro dos Santos Nº17
Suelen Dias Nº 24
10ºB