quarta-feira, 27 de maio de 2009

Museu da Ciência de Coimbra







E também vimos o Museu da Ciência de Coimbra, todo sobre o tema da luz, de que aqui se mostram exemplos. Expositor que refere os olhos dos peixes e dos pássaros e objecto que simula os vários planetas: Saturno, Neptuno, Terra.

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Poemas do André

Sentimento profundo
Que dá sentido
Mas se não é repartido
É como algo perdido.

Pensasse em desistir,
Mas como resistir
Se se está a permitir
Aquilo que se está a sentir.

Oferecer-se em totalidade
E não se ser correspondido
É lutar por uma realidade
Que se tem querido.

É uma batalha diária
Numa vida arbitrária
E à noite perguntamos
Se vale a pena amar quem amamos.

Quem realmente ama,
Sem questões de alma,
Vê a sua realidade
Não no outro, mas na sua felicidade.

E não há maior demonstração,
Por mais estranho que pareça,
Que dê tal satisfação
Aconteça o que aconteça.

André Fernandes

O tempo cura tudo
Para bem ou para mal,
Para contento ou desalento, contudo
Acabará por ser algo normal.

Não desesperem
Nem esperem,
É mais uma questão contida
Nesta misteriosa vida.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Viver na cidade

Achei muita graça a este texto porque exprime o que pensam muitos citadinos, sem terem a coragem de o afirmar. A ideia do trabalho era dizer o oposto, mas convenhamos que era demasiado "vulgar".

A qualidade de vida nas grandes cidades é subjectiva. Dependendo dos nossos gostos e preferências, achamos mais ou menos fantástico, viver na grande metrópole.
Para mim, é com grande alegria que enfrento todos os males do dia-a-dia numa grande cidade. Adoro andar de elevador pela manhã, apanhar os transportes e ir para a escola. Adoro o barulho dos autocarros e a diversidade de pessoas com as quais posso contactar. Adoro lojas. Adoro a rapidez do metro. Adoro filas de trânsito e adoro o Pingo-Doce. Também adoro museus.
Para quem sempre viveu na cidade, os barulhos e o stress típico deste meio tornam-se quase um calmante. Mandem-me para o campo por mais que duas semanas e enlouqueço. Há demasiado verde e demasiadas galinhas. Há menos diversidade cultural e tudo é razão para mexerico. Mexericos nascem e crescem como ervas daninhas.
No entanto, temos que admitir que viver na cidade pode ter as suas desvantagens: a poluição, o stress, os preços, a falta de tempo e as longas distâncias. É bastante mais provável que se leve uma vida mais calma e saudável, afastada da confusão citadina, do que em contacto directo com ela. Para as crianças e idosos é especialmente mais provável. Não é qualquer um que consegue manter a sanidade mental num ambiente tão confuso, mas tão interessante como o da cidade. Como tal, receito a todos aqueles cuja confiança é baixa bem como a paciência e a capacidade de improviso, a viverem em zonas calmas, bem longe das belas e grandes cidades.


Joana Feio