terça-feira, 29 de março de 2011

Carta de Amor

Desde o dia em que te vi pela primeira vez, não consegui pensar noutra coisa senão na tua Imagem e decidi que ia ficar sempre ao teu lado, para o resto das nossas vidas. No início pareceste-me estranha, mas com o tempo tornaste-te normal. Estranho era tudo o resto.

Desde essa altura encheste os meus sonhos e quando não estava a dormir, só pensava em ti.

Lembro-me da primeira vez que te toquei. No início não te entendi. Mas com o tempo aprendi a tocar nos botões certos e isso começou a aproximar-nos.

Os meus amigos e a minha família dizem que eu não paro de falar em ti. A minha mãe diz que eu tenho de parar de pensar em ti para começar a concentrar-me nos estudos e não pára de dizer que já chega desta obsessão.

Tu ajudaste-me a perceber o que é a verdadeira felicidade, deste-me a perceber a dor, a alegria e mostraste-me o que é o amar. Estiveste comigo nos momentos mais difíceis da minha vida e também nos melhores momentos.

Ajudaste-me a passar os níveis mais difíceis de cada etapa, apoiaste-me, nunca duvidaste de mim. Por tudo isto, por seres quem és, digo-o de alma e coração:

Amo-te ... Playstation!


João Oliveira 11ºB

quinta-feira, 17 de março de 2011

Amizade Pura

Vieste em bicos de pés. Não fizeste barulho e abriste a porta do meu quarto. Eu estava lá; estranhei-te. Quem eras tu? O que e que estavas ali a fazer? Deixei estas perguntas no ar, fechei o livro que estava a ler e sentei-me na cama. Fiquei a olhar para ti, tu não disseste nem uma palavra e sentaste-te ao meu lado. 
Esperei que falasses, mas continuavas sentada na minha cama a olhar para o meu quarto, para a desarrumação, para os livros que eu tinha amontoados na minha secretária, olhaste para tudo.
Finalmente ouvi-te: "olá", disseste. Na verdade fiquei estupefacta, não sabia o que dizer. Permaneci paralisada. Repetiste: "olá ... ". Acabei por te responder, amedrontada, com a mesma palavra de três letras que havias pronunciado. Sorriste e eu retribui.
Calámo-nos, mas olhaste para mim e li nos teus olhos que não tinhas aparecido por acaso, eram tão transparentes ...
E eu pensava: "quer dizer, entrou no meu quarto, sentou-se na minha cama, disse-me olá e olhou para mim? Que estranho.". Foste-te embora e disseste que irias estar sempre comigo. Tive uma sensação de alívio, de segurança, mas de medo ao mesmo tempo. Quem serias tu?
Pensei muito nisto. Contei este episódio ao meu diário, mas como de costume, nem comentou.
Levei, de facto, dias e dias a pensar nisto, até que, estranhamente, começaste a fazer parte da minha vida. Inseri-te em todas as minhas atitudes. Acalmaste-me, sem te aperceberes .
Apliquei na minha vida essa tua entrada silenciosa no meu quarto e realmente alcancei a ideia de que fizeste exactamente o que os amigos fazem quando entram na vida de alguém. Não avisam, entram e sentam-se ao nosso lado. Olham à volta, averiguam, olham para nós e dizem-nos "olá" da maneira mais simples, mas mais tocante do mundo. E mesmo isto! Descobri o que me quiseste transmitir!
Escrevi uma história sobre isto, e na história tu não tens nome. Decidi que te ia dando nomes à medida que fosse vivendo, mas não te chateies comigo, pode ser? Vou dar-te os nomes certos, acredita em mim ! 
Agora que entraste no meu quarto, que me disseste "olá" e que antes de ires embora disseste que irias estar sempre comigo, peço-te para voltares a entrar no meu quarto. Senta-te ao meu lado, olha para mim e conta-me uma história. Prometo que quando acabares de a contar, damos um abraço, mas por favor, fica sempre comigo como disseste e não abras a porta do meu quarto de novo, para te ires embora. Está corrente de ar, sabes? E o mundo lá fora assusta-me.

Madalena Parreira Cano de Carvalho e Meneses 11º A 
 (Texto a ser corrigido pela autora)

terça-feira, 15 de março de 2011

Um Sonho

Desde aquela tarde, escura e fria, dou por mim a pensar em ti, a pensar em como seria a minha vida se não tivesses partido, em como seriam as coisas contigo por perto…A pensar na nossa primeira viagem, na primeira vez que me fizeste rir e em outras coisas que se seguiram, a pensar em como nos conhecemos e como me deixaste…
Como tiveste a lata de me trocar por outras coisas? Como fui capaz de na altura dizer que não fazia mal e que ia ficar tudo bem? Como?!? Mas sim o amor tem disso…cedências… estava à espera de um pouco mais de ti, à espera de um pedido de desculpas, não sei, à espera que te dignasses a pelo menos voltar e dizer o verdadeiro motivo da tua partida e porque teve de ser daquela maneira, tão repentina e aparentemente sem explicação.
Sofri e sofro até hoje pois pior que uma verdade cruel é a indiferença… Sofro como se fosse agora, sofro como se estivessem a tirar parte de mim sem estar anestesiada, talvez sofra mais para veres o quão grande é esta dor… Dói mais que uma dor de dentes, penso (e olha que dizem que é das piores dores que se pode ter!).
Agora, não sei como abri os olhos, olhei para o lado e cá estás tu… Com esta tua maneira de sorrir e de agir, com este teu olhar, como se a nossa relação não tivesse sofrido nada, como se estivéssemos melhor que nunca e como se nunca me tivesses abandonado.
PENSO: “Terá sido alguma visão, algum sonho? Se sim, porque sinto eu um vazio uma dor muito profunda?” A verdade é que para estas perguntas não encontro resposta; espero que tenha sido um pesadelo (um sonho mau como dizem os mais novos), pois quero-te sempre ao meu lado e porque para mim a minha vida perde todo o sentido sem ti por perto. Simplesmente AMO-TE e és o meu sonho tornado realidade!!!
Swelen