quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SEJAM TODOS BEM VINDOS

NO ANO LECTIVO QUE COMEÇOU RECENTEMENTE, HAVERÁ, COMO COLABORADORAS DESTE BLOGUE, OUTRAS PROFESSORAS DE PORTUGUÊS, QUE TRARÃO OS SEUS ALUNOS.
SEJAM TODOS BEM VINDOS, INCLUINDO AQUELES QUE NÃO FORAM ANTERIORMENTE CONVIDADOS.
TODOS OS ALUNOS DESTA ESCOLA SÃO AGORA CONVIDADOS A PARTICIPAR.
O TIO ZORRO DÁ-VOS AS BOAS-VINDAS!

A EXPRESSÃO "BEM VINDOS" APARECEU-ME SUBLINHADA A VERMELHO, A PEDIR CORRECÇÃO ORTOGRÁFICA. PEDI SUGESTÕES AO CORRECTOR. AS SUGESTÕES APRESENTADAS SÃO: BENZIDOS E BENTINHOS.
POR FAVOR, NÃO EMBARQUEM NESTAS SUGESTÕES. BEM VINDOS NÃO TEM NENHUMA ESPÉCIE DE RELAÇÃO LINGUÍSTICA COM "BENZIDOS E BENTINHOS".
ESTA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA, ÀS VEZES É TÃO... É TÃO... É... COMO DIREI... TÃO... TÃO... FALTA A PALAVRA.
QUE TAL CONSULTAR UM DICIONÁRIO? FAÇAM ISSO. NÃO DÓI. NÃO QUEIMA. NÃO É DEMASIADO PESADO. JURO.
É PESADITO... LÁ ISSO...
Já agora e a despropósito: se vocês clicarem nos links FreePoverty e Thehungersite, estarão a contribuir para diminuir a fome e a sede no mundo, embora o primeiro seja um jogo. Vejam como se faz. Para isso é preciso saber um "nadinha" de inglês.
Chama-se "Activismo Online" a este modo de participar e contribuir.

domingo, 5 de julho de 2009

Carta do Zorro a todos os príncipes e princesas do Rainha




Meus queridos donos:

Para onde foi todo o mundo?
Às vezes acontece isto:
Desaparecem todos de repente e só fico aqui eu e algumas pessoas que nunca saem da escola, não sei porquê.

Por mais que eu cheire e fareje, não consigo encontrar aqueles meus donos que me dão "croissants" com fiambre e bolos. Ou mesmo biscoitos de cão.

Nem aqueles que não me dão nada de comer, mas que me fazem festas sempre que me vêem e que falam comigo como se eu fosse gente:

- Olá Zorro! Estás bom, Zorro?

Das outras vezes aparecem quase todos algum tempo depois. Muito tempo depois.

Só faltam alguns, que são os maiores dos pequenos*. Esses só voltam a aparecer de vez em quando. Eu ainda me lembro do cheiro deles, mas eles já não se lembram do meu.

Voltem depressa! estou farto de esperar e de comer rações de cão.

Zorro
* Nota: O Zorro refere-se aos alunos do 12º ano.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A vida nas grandes cidades!

A vida nas cidades é como um relógio de pêndulo.
O pêndulo não pára, apenas se atrasa ou acelera, tal como a vida citadina em que só há atrasos e stresses.
Mas a vida não pára!
O pêndulo balança para a esquerda e para a direita. Nas cidades tanto se pode viver luxuosamente como em pobreza extrema, é possível olhar-se para um lado da rua e observar-se grandes carros, grandes empreendimentos, grandes vidas, como se olha para o outro, porque os nossos sentidos assim o ditam e o som horripilante da acordeom nos atraí o olhar para uma criança sentada no chão a tentar sobreviver.
A vida não pára!
Os relógios de pêndulo são todos iguais, mas todos diferentes. As cidades, ponto de encontro de diversas culturas, são um local atractivo e onde se cruza diversa informação!
O que interessa é que a vida não pára!


Ana Margarida Teixeira Rodrigues, nº6, 12ºA

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Museu da Ciência de Coimbra







E também vimos o Museu da Ciência de Coimbra, todo sobre o tema da luz, de que aqui se mostram exemplos. Expositor que refere os olhos dos peixes e dos pássaros e objecto que simula os vários planetas: Saturno, Neptuno, Terra.

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Poemas do André

Sentimento profundo
Que dá sentido
Mas se não é repartido
É como algo perdido.

Pensasse em desistir,
Mas como resistir
Se se está a permitir
Aquilo que se está a sentir.

Oferecer-se em totalidade
E não se ser correspondido
É lutar por uma realidade
Que se tem querido.

É uma batalha diária
Numa vida arbitrária
E à noite perguntamos
Se vale a pena amar quem amamos.

Quem realmente ama,
Sem questões de alma,
Vê a sua realidade
Não no outro, mas na sua felicidade.

E não há maior demonstração,
Por mais estranho que pareça,
Que dê tal satisfação
Aconteça o que aconteça.

André Fernandes

O tempo cura tudo
Para bem ou para mal,
Para contento ou desalento, contudo
Acabará por ser algo normal.

Não desesperem
Nem esperem,
É mais uma questão contida
Nesta misteriosa vida.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Viver na cidade

Achei muita graça a este texto porque exprime o que pensam muitos citadinos, sem terem a coragem de o afirmar. A ideia do trabalho era dizer o oposto, mas convenhamos que era demasiado "vulgar".

A qualidade de vida nas grandes cidades é subjectiva. Dependendo dos nossos gostos e preferências, achamos mais ou menos fantástico, viver na grande metrópole.
Para mim, é com grande alegria que enfrento todos os males do dia-a-dia numa grande cidade. Adoro andar de elevador pela manhã, apanhar os transportes e ir para a escola. Adoro o barulho dos autocarros e a diversidade de pessoas com as quais posso contactar. Adoro lojas. Adoro a rapidez do metro. Adoro filas de trânsito e adoro o Pingo-Doce. Também adoro museus.
Para quem sempre viveu na cidade, os barulhos e o stress típico deste meio tornam-se quase um calmante. Mandem-me para o campo por mais que duas semanas e enlouqueço. Há demasiado verde e demasiadas galinhas. Há menos diversidade cultural e tudo é razão para mexerico. Mexericos nascem e crescem como ervas daninhas.
No entanto, temos que admitir que viver na cidade pode ter as suas desvantagens: a poluição, o stress, os preços, a falta de tempo e as longas distâncias. É bastante mais provável que se leve uma vida mais calma e saudável, afastada da confusão citadina, do que em contacto directo com ela. Para as crianças e idosos é especialmente mais provável. Não é qualquer um que consegue manter a sanidade mental num ambiente tão confuso, mas tão interessante como o da cidade. Como tal, receito a todos aqueles cuja confiança é baixa bem como a paciência e a capacidade de improviso, a viverem em zonas calmas, bem longe das belas e grandes cidades.


Joana Feio

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tempus Fugit (*Tick *Tack, Teoria do Tempo)

Bem, este é um texto que me deu para divagar, ou no senso comum, disparatar. Não vou entrar por teorias da relatividade nem dimensões paralelas ou algo do género. É do senso comum três espaços temporais: passado, presente e futuro. Mas e se eu vos dissesse que estes três estão resumidos a um simples segundo? É difícil pensar no segundo seguinte, porque é relativamente imediato, quando dão por ele já passou, não vou entrar já por aí, vou simplesmente pôr esta parte como hipotética. Sendo assim, pensem no próximo segundo, ou seja, o futuro! Sim, o futuro, o amanhã! Einstein disse: "Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais."Quando isto acontece o futuro passa a presente. Estamos a viver o segundo. Mas quão rápido passou de futuro para presente, passará de presente para passado. Podemos viver o segundo ao máximo ou simplesmente deixá-lo passar, mas independentemente disso, ele será passado. E olhamos para trás e pensamos no que fizemos ou deixámos de fazer. Quando o futuro vira passado, é fácil ver o que tinha de ser feito.E assim resumi três tempos num simples segundo e dir-me-ão, que de todo o tempo, de todos os segundos que já vivi, a vida de um homem não se resume a um segundo. Será mesmo? Olhem para a escala universal, olhem para o Homem, e da nossa grandeza mental e egocêntrica verão a nossa pequenez. "Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." (Marcel Proust)"Porque o tempo é tão implacável, roubando-nos as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente?" (Liv Ulmann). E agora, na tentativa de deixar uma frase que perdure no tempo, não percam tempo a olhar para o passado, a desperdiçar o presente a tentar adivinhar o futuro.


André Fernandes

terça-feira, 24 de março de 2009

Fui parar ao planeta do “Fast- Food”

Era uma vez um menino chamado Gonçalo, que gostava muito de comer Mcdonalds, mas a sua mãe não o deixava, por isso Gonçalo vivia infeliz. Certo dia, enquanto o Gonçalo estava a sonhar com batatas fritas, uns soldados nugts vieram resgatá-lo deste mundo cruel sem Mcdonalds. Quando acordou, olhou à sua volta, e em seu redor viu que estava no Planeta Do Fast-Food. Os arranha-céus eram Bigbigmacs, as vivendas os Naturas, o Oceano Atlântico era todo feito de Ketchup. A Câmara Municipal era o M da Mcdonalds, as batatas eram as árvores e a relva, as tartes eram os carros e os nugts eram pessoas, os gelados eram fontes, onde os pássaros (bolinhos de cenoura) se lavavam. Em cada esquina que Gonçalo passava, comia uma coisa. Ao longo do tempo, Gongalo começou a engordar e a aperceber-se de que a sua mãe tinha razão em não o deixar comer Fast-Food.
Trinnnnnnn, toca o despertador.
Gonçalo acorda estremunhado e vai comer fruta A sua mãe admirada pergunta:
-O que é que se passa para estares a comer fruta, Ó Gonçalo?!!!
-Percebi agora que a fruta faz bem, ao contrário do Fast-Food!!!Obrigado mãe.
Dizendo isto, deu-lhe um beijinho e partiu para a escola.

Composição elaborada por:
Bárbara Holstein. Nº5
Inês Marques. Nº11
Joana Roquette. Nº14 do 9ºano 2ªTurma

terça-feira, 3 de março de 2009

Ilha Minha

Numa viagem do meu pensamento, em que por momentos deixei subitamente de estar na aula de Filosofia onde apenas o meu corpo estava presente... encontrei me num barco em alto mar com os meus mais chegados amigos... a tempestade chegou sem ninguém estar à; espera ... o barco naufragou! Acordei numa ilha ainda por descobrir, onde o homem ainda não tinha estragado a mais bela vista da Natureza.

As águas azuis e a areia branca, onde todos esperavam ansiosos que eu acordasse... veio a revelarse ser ainda mais bonita, com o passar do tempo, do que aparentava ser à primeira vista.
Após nos reunirmos todos e termos a certeza de que não faltava ninguém da nossa prol, começamos a descobrir a maior maravilha da nossa vida. Onde o dinheiro não distinguia pessoas, o ar era respirável, não havia maldade, nem discriminação entre raças, o amor começava a pairar como acontece na primavera... as relações entre grupo eram cada vez mais coesas.
Dei por mim e pelos outros a crescermos rápida e infantilmente e sem preocupações com o tempo e o tic tac do relógio que antes nos acordava todos os dias e que nos acelerava a tempo inteiro, tinha desaparecido e que pessoalmente como vim a perceber mais tarde, pela sua fala, parecia gritar:" mais rápido", "despacha-te estás atrasada para ir para a escola", "estás atrasada para ir para o treino", "tens mais 5 minutos para acabar esse teste"," corre, corre estas em educação física... se queres ter boa nota, corre rapidamente para fazeres um tempo melhor" . Fui obrigada a acordar, e a trazer o meu pensamento de novo para a aula, quando a professora me fez uma pergunta à qual obviamente não soube responder... não tinha estado na aula!
O meu sonho tem continuação, mas o resto não conto! Imagine...



Ana Margarida Rodrigues 12º A

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Memórias de Sempre

O sol ainda brilhava e iluminava as oliveiras que desciam a encosta.
Lá ao fundo, no largo da igreja, senhor Joaquim esperava, impacientemente, o acender das luzes da praça e a chegada do Manel da taberna, seu amigo das cartadas.
Os dias na aldeia eram sempre iguais - a mesma monotonia de quem já pouco espera duma longa vida de árduo trabalho no campo.
Longe ficaram aqueles dias em que Joaquim, acompanhado pelo filho, madrugava na sua velha mula rumo à quinta dos Valadas Clemente, onde lavrava de sol a sol a troco de uns míseros tostões que mal chegavam para matar a fome à família.
Em casa permanecia Rosalinda, que milagrosamente fazia render as sopas de feijão e toucinho, que distribuía pelos sete filhos do casal, cuja falsa robustez escondia, nos seus corpos roliços, a fome de uma boa refeição.
Hoje, já nada disso restava. Tudo apenas se resumia às tristes memórias de Joaquim. Saudades de outros tempos em que, afinal, até fora feliz.
A velha quinta dos Valadas Clemente dera lugar a um enorme condomínio privado, onde carros topo de gama faziam as delícias do pobre Joaquim, que apenas conhecia a sua velha mula - que outrora também fora "topo de gama" entre as récuas da região. Nesse final de tarde de Verão, o Joaquim esperou e desesperou pela chegada do seu compincha Manel. Nas suas rugosas mãos, o baralho não tinha descanso, tal era a impaciência do dono. O acender das luzes em vez de trazer o Manel, fez ecoar as tristes badaladas dos sinos da igreja. Desta vez não era a chamada dos fies à missa das 18, hora tão esperada pelos homens que, tal como Joaquim e Manuel, se deliciavam com a passagem das moçoilas da terra.
Manel não resistira a mais uma crise da sua velha e teimosa cirrose. Agora, Joaquim permanece horas a fio no mesmo local, esperando por ninguém - sonhando com o tempo que nunca voltará atrás.
Hoje, tudo é paisagem, tudo não passa de memórias que o tempo se encarregará de emoldurar na história da Aldeia dos Sonhos.
Ana Dias 12º A

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

História do Futuro

Numa manhã de Sábado estava Carolina sentada na sua secretária quando viu através da janela um livro em cima de um banco do jardim, rapidamente desceu até lá e pegou nele. Regressou ao seu quarto e quando o abriu concluiu que se tratava de um diário. Sabendo que não estava a agir bem, mas como era muito curiosa, começou a lê­lo e verificou que pertencia a uma rapariga que vivia na mesma cidade que ela e que tinha a sua idade, dezasseis anos.
Depois de ter lido algumas páginas do diário ficou com uma grande vontade de conhecer a sua dona, pois tinham características iguais e os seus problemas eram comuns.
Carolina leu mais algumas páginas à procura de algumas indicações que a pudessem levar à proprietaria do mesmo. Uma certeza Carolina tinha, quem quer que fosse não podia estar muito longe.
Com o passar dos dias, Carolina começou a desanimar pois a tarefa de encontrar a dona do diário tinha-se tornado mais difícil do que ela julgara. Porém começou a aperceber-se que tudo o que lhe acontecia era estranhamente parecido com o que estava descrito no diário.
Primeiro pensou que esse acontecimento estava relacionado com o facto de ter a sua atenção muito centrada no diário, mas depois percebeu que tal deveria ser impossível. Os dias foram passando e Carolina continuava à procura da dona do diário mas, inexplicavelmente, continuavam a acontecer-lhe situações iguais às narradas no diário.
Com tantas coincidências, Carolina começou a desconfiar que o diário tinha qualquer coisa de mágico pois, por muito que ela tentasse alterar o rumo dos acontecimentos, elas acabavam sempre por acontecer tal como estavam no diário. Foi assim que Carolina começou a perceber que aquela era a sua vida mas, quando pretendeu ver qual iria ser o seu futuro, o que estava escrito no diário, a partir daquele momento, começou a desaparecer lentamente deixando-a na incógnita quanto ao futuro.
Com isto, Carolina concluiu que se deve viver um dia de cada vez, aproveitando a vida ao máximo.

Andreia Araújo, 12°A

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Quando brotou, minúscula

Quando brotou, minúscula, da terra nada fazia prever no que se iria tornar: uma linda flor, suave como algodão.
Todos os dias uma presença se aproximava dela sentava-se no chão a observá-la, falava-lhe e tocava-a, sentindo a textura suave do caule ainda irrelevante. Regava-a! E voltava a falar com a pequena planta. A flor ia, graças aos cuidados dessa presença crescendo forte e saudável. Cada semana representava mais uns milímetros na sua altura! A presença foi-se tornando maior,deixou de falar com a planta mas, tal não levou a desmazelo nos cuidados para com ela prestados, pelo contrário: cada vez a tratava com mais sabedoria e lhe dedicava mais tempo.
Certo dia, apareceu um fogo lilás e verde: a flor desabrochara finalmente... Um dia largou sementes! O tempo passou... mas nem um caule brotou de novo da terra. Mas, não permaneceu intacta, cresceu em altitude e beleza.Nunca se virá uma flor tão bela.Entretanto, a presença tornou-se mais forte, como se fossem duas... Eram duas: uma igual à do princípio da vida da flor e a original!
Agora eram duas presenças cuidadosas uma plena em sabedoria outra transbordante de ingenuidade. Então, a pouco e pouco, a presença superior foi desvanecendo ...desvancendooo...Um dia desapareceu extinguiu-se. A pequena presença, que restava, dirigiu-se a planta, olhou-a, parecia-lhe agora bastante diferente: sensível, frágil.
A flor murchou,o caule foi pendendo para o lado.E, apesar de todos os esforços da sua querida presença, foi esmorecendo... Até que um dia,a presença encontrou-a completamente seca,havia morrido! Talvez pelo desaparecimento da sua cuidadora inicial,quem sabe? Ninguém! Resta-nos, apenas, divagar.
Ana Afonso 12° ano, turma A, número 5

domingo, 25 de janeiro de 2009

E se tudo em que pensássemos se tornasse realidade?

E se tudo em que pensássemos se tornasse realidade? Seria um privilégio? Ou uma desvantagem?

Numa manha cinzenta, Inês sentou se ao pé da janela da sala. Observava o ritmo da cidade e ao mesmo tempo tentava esquecer as coisas que, ultimamente, lhe ocupavam o pensamento a toda a hora.
Inês, até à data, era uma rapariga vulgar, com uma vida vulgar e pensamentos vulgares. Tinha apenas dezoito anos; deixara de tomar apenas decisões fúteis e com pouca importância para agora tomar decisões mais responsáveis.
Os dias que passaram foram uma sucessão de estranhas coincidências: autocarros que apareciam no momento exacto em que o desejava; quando aparecia num local, as filas de espera pareciam terminar naquele instante; sempre que não estava com disposição para uma aula, misteriosamente, a professora faltava. Parecia que os seus pensamentos se tornavam realidade... ganhavam vida.
Aquela manhã cinzenta acabara por se tornar num esplêndido dia de sol. Inês concordou que, não aproveitar aquele dia e passa-lo em casa seria um desperdício. Decidiu desfruta-lo.
Pensou em ir almoçar ao seu restaurante favorito, um restaurante com uma vista esplêndida e uma comida especialmente saborosa. Quando espreitou para o interior do restaurante, através da janela, viu que a sua mesa favorita, situada naquele canto que ela tanto adorava, estava ocupada. Bastou Inês imaginar-se lá sentada naquele instante, para o empregado, no momento seguinte, se dirigir a ela informando a que a mesa estava agora vaga.
Passou o resto da sua tarde no centro comercial fazendo compras, na tentativa de superar o sentimento de angústia que permanecia dentro dela. Este sentimento, juntamente com ódio, derivava do facto do seu antigo namorado a ter deixado.
Ao anoitecer, a caminho de sua casa, decidiu passar pelo aparamento do seu "Ex­namorado" para esclarecer umas coisas que ficaram por dizer naquela última discussão. Quando estacionou o carro viu, no outro lado da rua, aquela figura que se destacava das outras, aquela figura que ela tão bem conhecia. Ao seu lado ia uma rapariga alta e morena. A sua nova conquista.
O desejo de vingança e o rancor falaram mais alto. Inês deu consigo mesma a pensar no que aconteceria se caísse, naquele mesmo momento, um raio em cima dos dois. Quando se deu conta do que tinha acabado de pensar, era já tarde demais.

Filipa Garcia 12º A

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Previsões astrológicas para 2009



Peixes

Amor: Nestes últimos tempos só andas com a cabeça na lua a pensar nele, ou diz lá que não é verdade?!

Mas pensa que há outras coisas importantes na vida para além dele, ahm?!
Quanto ao amor em concreto, fica descansada porque ele só tem olhos para ti (:

Escola: É tempo de te aplicares a sério, porque este é o período mais importante do ano, por isso, dá o teu melhor e vais obter os resultados que desejas.

Família: Em casa vais passar alguns momentos complicados, em que só te vai apetecer desaparecer e não falar com ninguém, mas essa fase vai passar e tudo vai ficar melhor.
Conselho: Enfrenta as situações, por mais complicadas que sejam com um sorriso pois assim será mais fácil de ultrapassá-las.

Estarás bem com: Capricórnio, Balança, Touro e Aquário.
Mal com: Nenhum em especial

Andreia Antunes nº3 e Inês Oliveira nº8
Escola Secundária Rainha Dona Amélia, 9º3ª

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Previsões astrológicas para 2009




Escorpião.
Esta semana será muito produtiva. Vai passar frio, mas proteja-se e será feliz.
Vai conhecer o homem da sua vida e vai namorar com ele.
De acordo com Marte, terá boas notas no 2º período e a sua professora de Português dar-lhe-á um quatro.

Inês Marques 9º 3ª


Nota: este horóscopo parece ser muito específico... :), mas de certeza que vêm aí muitos visitantes, pois há muitas pessoas que procuram na net previsões astrológicas. Ver em "Sitemeter" no fim da página.