domingo, 15 de maio de 2011

Poema de Amor :)

O amor é acompanhar-te
Para onde quer que vás
É estar presente
Tanto nas coisas boas como nas más

Por ti apanharei chuva e sol
Mas não me levantarei da cadeira
Quer seja a sério
Ou apenas na brincadeira

Enfrentarei as vitórias e as derrotas
Mesmo que sejam poucas
Porque tu és o verdadeiro campeão
Quer jogues em casa, quer não

NO relvado és o rei
E toda a agente tem medo de te enfrentar
Quando passas do meio-campo
Ninguém te consegue apanhar

Estarei contigo quando ganhares ou quando perderes
Pois contiuarei a  amar-te,
Meu grande Futebol Clube do Porto
Cumpras ou não os teus deveres

Catarina Teixeira nº 6 11º A

Texto (quase demasiado) dramático

LINGUA PORTUGUESA - TEXTO DRAMÁTICO

Pessoas: Benedita Manuel João Rita

Pai de Benedita (Francisco) Mãe de Benedita (Madalena) Mãe de Manuel (Carlota)

Lugar da Cena - Vila Nova e Lisboa

ACTO PRIMEIRO

É uma noite de Verão em Vila Nova. Manuel e Benedita decidem ir ao café local com amigos que partilham os mesmos interesses.

Na esplanada: mesa pequena com cadeiras à volta.

Cena I

João - Pá, viste ontem o Benfica levar três secos? (dirigindo-se a Manuel) 
Manuel - Então não vi! Até deu gosto!

Benedita - Falem mais baixo, meninos. (Virando-se para amiga) Viste ontem a Joana a sair com o Vasco do Sudoeste?

Manuel- Típicas conversas ... Mas, sim: ele anda com a Mafalda.

João - Que "boss"! Oh, chefe! (chamando o empregado) Traga mais duas. 
Benedita - Não ... não, João. Manel, vamos andando que estou cansadíssima.

Cena ll

Manuel e Benedita dirigem-se à praia

Manuel - O que e que se passa? Agora estás sempre cansada, mal-humorada ... parece que já nem gostas de estar comigo! E porque é que não foste hoje à praia?

Benedita - Oh Manel. .. que pachorra! Agora não!

Manuel - Agora é que deixei de ter paciência, Benedita.

Benedita - (irritada) Mas olha que vais precisar dela !...

Manuel - (sentindo-se provocado) Ai sim?! Mas porquê?

Benedita - (à queima roupa) Aaaah ... pois ... Manel, tenho uma coisa para te dizer: estou grávida.


ACTO SEGUNDO


Em casa de Benedita. Sala antiga, de gosto pesado. No dia seguinte ao meio-dia.


Cena I



Francisco - (aos gritos) O quê?! Está grávida? Mas como ... como é que é possível? Pensava que era mais responsável, mas, pelos vistos, é uma ... (contendo-se)

Benedita - Pai, acalme-se, por favor! Achei que tinha de te contar (soluçando) ... E agora? O que é que vou fazer da minha vida?! Está arruinada!

Madalena - Achava que tinha de nos contar?! Pois claro que tinha, Benedita! Não sei que dizer. Só sei que estou muito, mas mesmo muito desiludida consigo. O que é que vai fazer?

Benedita - Eu quero abortar.

Manuel - (irritado) Mas eu não aceito: 0 filho também é meu. Não é só o que tu queres, Benedita. Deixa de ser mimada.

Benedita - Pois ... mas eu já te disse que eu tenho o total direito sobre o meu corpo. E eu decido abortar. (intransigente)

Carlota - Eu acho que o meu filho tem toda a razão de defender o direito à vida do seu filho. Não se pense que aprovo o que quer que seja de toda esta história, mas, se a Benedita não quiser ter esta responsabilidade, eu e o meu marido educamos a criança. 
Madalena - Se a minha filha quer abortar, eu aprovo incondicionalmente. Ela não tem idade para ser mãe.

Benedita - Eu ainda tenho de pensar no assunto... Não quero ser mãe com esta idade. 0 que dirão os meus amigos e o resto das pessoas?

Manuel – que tal deixares de pensar só em ti  Benedita? Não queres ser mãe? Achas que não tens idade? Óptimo. Eu tomo conta do nosso filho. 
(Após isto, Benedita sai da sala a chorar)



Cena lI


Manuel abandona a sala e segue Benedita.


Manuel - (baixo) Benedita, eu não percebo. Há uns anos eu  conheci-te e eras completamente contra esta ideia do aborto e agora não pensas noutra coisa.

Benedita - (ainda a chorar) Eu sei, eu sei. Só que, quando as coisas nos atingem, é diferente ... (agora suplicante) Não vês que é mais fácil o aborto, ManeI?

Manuel- Nunca vou concordar com uma coisa destas.

Benedita - Nem mesmo se a criança for deficiente?

Manuel - Ainda mais nesse caso. Achas que uma criança deficiente não tem direito a viver? Que raio de pessoa és tu?!

Benedita - Vamos pensar melhor neste assunto, por favor ManeI... mas não agora. Estamos todos muito nervosos.

ACTO TERCEIRO

Um mês depois. Lisboa É de noite e está calor. Benedita e Manuel estão a jantar num restaurante com os pais de ambos.

Cena I

Manuel - (de repente, a meio do jantar) A Benedita e eu queríamos dar a todos uma notícia: decidimos ter a criança. Sabemos que vai implicar muito esforço dos dois ... 
Benedita - (interrompendo Manuel) E muita ajuda também ...

Manuel - Claro. Mas estamos dispostos a fazer o que for preciso. Eu vou trabalhar, enquanto a Benedita estiver de baixa.

Carlota - Fico muito feliz por saber que decidiram assumir essa responsabilidade. Manel, sabes que tens trabalho no escritório do pai, por isso não te preocupes querido.

Cena II

Benedita e Manuel vão à esplanada do restaurante.

Manuel- Benedita, tenho uma coisa para te dizer ... Benedita - Já nervosa) Sim ... ? Vá!

Manuel- Queres casar comigo?

Benedita- (sem reacção) 0 quê? Tens a certeza?

Manuela Tenho, Benedita Acho que o casamento é o passo lógico. Para além disso, agora vamos ser pais. E eu quero criar uma família para o nosso filho (ansioso).
Aceitas?
Benedita - Se aceito?! Claro que aceito!
  
FIM

Autores: Afonso Soares, Luísa Vidal, Francisca Navega, Teresa Louro
11º G, Turma de 2010/11