segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Outro desafio criativo

Todos sabemos que há muitos animais em vias de extinção, ou porque são caçados (pescados) em excesso, ou porque o seu habitat natural também está em extinção.

Outra situação coincidente, embora diversa, é a dos animais que estão vias de extinção porque o homem, por razões relativas ao progresso tecnológico, já não necessita deles: é o caso do burro, do jumento, da mula e do cavalo de raça vulgar, exceptuando, no caso português, o cavalo lusitano ou o cavalo árabe. De facto, os animais referidos inundavam os nossos campos e ruas há umas décadas atrás.



Inventar texto (100 palavras no máximo): Diário de um _______ em vias de extinção. Por exemplo: tubarão, javali, mula, jumento, serpente, etc. Este texto pode (deve?) ter alguma graça.

Fazer pesquisa sobre o assunto.
N.B: Já existem alguns textos deste género, que vão figurar aqui. Deixem só passar esta época de testes....


A propósito: já podem consultar o contador, "counter" chamado "sitemeter" no fim da página. Só o coloquei em funcionamento em 28/1/08.

Desafio de escrita criativa

Vêm aí alguns textos giros que respondem a uma pergunta. É uma das perguntas essenciais com que nos deparamos e a que não sabemos responder.
O homem tem criado mitos e lendas como resposta, vamos também nós inventar histórias (breves) parecidas com essas, mas sem o tom deramático que as caracteriza. Podemos também inventar as perguntas. Vou dar exemplos.

Porque é que a água é molhada?
Resposta: antigamente a água era seca, mas depois..... 50 palavras, mais ou menos.

Porque é que as laranjas são cor-de laranja?
Resposta: antigamente as alranjas eram pretas. Um dia, porém.... 50 palavras, mais ou menos.


Porque é que a noite é preta?

Resposta: antigamente a noite era ......50 palavras, mais ou menos.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Este blogue encontra-se em fase experimental, para ser, eventualmente, alterado e melhorado.
É apenas por isso que foi colocado online neste momento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

“Fatwa: Uma sentença de morte "

Este livro relata a história de uma mulher inglesa que, juntamente com o seu namorado, decide fazer uma viagem ao Egipto.
O relacionamento entre Jacky e Dave estava perto do final e esta viagem tinha como objectivo esclarecer os problemas para que tudo ficasse bem ou então para acabar com tudo e seguir cada um a sua vida.
Após a chegada a Cairo, Jacky e Dave, apanharam um autocarro para o centro da cidade. A pouco e pouco o autocarro começou a encher e ficou uma grande confusão no seu interior. Havia mesmo pessoas penduradas do lado de fora.
Chegada a altura de sair, Dave começa a abrir caminho para passarem, mas Jacky é empurrada pela confusão e não consegue sair. Desesperada, começa a tentar abrir caminho e ao chegar à porta de saída salta do autocarro, que ainda se encontrava em andamento. Já na rua, desamparada no meio do chão e magoada num pé, Jacky apercebe-se que está sozinha, sem Dave. Saiu na paragem errada.
Depois de algum tempo de espera debaixo do sol quente e forte do Egipto, chegou um carro com dois homens que pegaram nela e a levaram para casa. Aí foi recebida com toda a simpatia e carinho pela família dos dois sujeitos, que cuidaram do seu pé.
Jacky comunicava com a família através de Samal, filha mais nova do casal, que andava a estudar inglês.
Logo de início Jacky apaixona-se por um egípcio de nome Omar, que vivia na casa onde esta permaneceu durante os restantes dias, como hóspede.
Jacky fica cada vez mais apaixonada por Omar, mas na verdade não sabia se era verdadeiramente amor, pois não acreditava no amor à primeira vista. No entanto, Omar era um homem extremamente bonito e, aparentemente, uma pessoa muito simpática e generosa.
Passado algum tempo, completamente cega pelo amor, Jacky casa com Omar. Para isso, teve de passar por todos os passos que as mulheres muçulmanas seguem antes dos seus casamentos, e não foi nada fácil.
Para contar a novidade aos pais, Jacky regressa a Inglaterra.
Estes ficam muitos surpreendidos e tentam convencê-la a ficar, mas cega pelo amor, Jacky regressa ao Cairo, contra todos os conselhos e avisos dos pais e amigos.
A adaptação à sua nova vida no Egipto não estava a ser nada fácil, Jacky não conseguia acostumar-se ao sabor da comida e havia muito trabalho para fazer. As tarefas eram muito duras e caminhar de cabeça baixa não era fácil. Este era sem dúvida o modo de vida de um subúrbio.
Jacky vai trabalhar, com autorização do marido, para uma escola, onde irá dar aulas de Inglês e Francês.
Mais tarde engravida.
Com a autorização de Omar, vai para Inglaterra para ter o bebé, onde era tudo mais barato. Jacky deu à luz uma menina e deu-lhe o nome de Leila Anne. Seis semanas mais tarde, volta para o Cairo.
O facto de o bebé ser uma menina e não um menino foi uma grande surpresa para a família de Omar, estavam todos à espera de um rapaz, pois estes eram considerados dádivas de Deus. No entanto, tanto Leila como Jacky foram muito bem recebidas à chegada.
Jacky e Omar saem de casa dos pais e vão para a sua nova casa.
Esta sempre esperou por este momento, pois queria viver sozinha com Omar e ter a sua privacidade. Para seu grande espanto, a casa não era nada do que tinha imaginado. Era uma casa fria, vazia e cheia de pó. Tinha apenas alguns acessórios velhos que foram trazidos de casa dos pais e uma cama de palha. A pouco e pouco foi começando a ficar mais preenchida.
Sete dias após a chegada de Leila ao Cairo, fez-se uma grande festa, como era tradição. A certidão de nascimento de Leila deveria ser vista pela família. Jacky tinha dado o nome da sua mãe a Leila (Leila Anne) e deveria ter dado o nome de Omar e do pai deste (Leila Omar Ibrahim).
Para grande tristeza de Jacky, este foi um dos erros que cometera e pelo qual iria pagar. Como castigo, Omar tornou-se violento e bateu-lhe.
Passados alguns meses, engravidou por duas vezes, no entanto a notícia não foi bem recebida por Omar. Furioso, bate em Jacky as duas vezes, como se ela tivesse tido a culpa do sucedido. Devido aos maus tratos do marido, Jacky sofre dois abortos.
Mais tarde engravida, mas desta vez com a aprovação de Omar e dá à luz uma bonita menina de nome Amira.
Durante seis longos anos, aquele que inicialmente era um homem atencioso, carinhoso, simpático e disponível, passou a ser um homem arrogante, impaciente e mal disposto, submetendo Jacky e as suas filhas a uma vida de maus tratos físicos e emocionais.
Finalmente ganha coragem e decide fugir da vida horrível a que estava a ser submetida.
Com a ajuda de duas amigas, dos pais e de dois amigos destes, Jacky começa a tratar de toda a papelada necessária para poder viajar: passaportes, certidões de nascimento, bilhetes de avião e de autocarro, etc. E, assim, conseguiu tudo o que era preciso para poder regressar definitivamente para Inglaterra.
No dia mais esperado por todos, Jacky levantou-se de madrugada e saiu de casa sem que Omar se apercebesse e foi apanhar o autocarro. Durante todo o seu trajecto até ao aeroporto, teve alguns problemas, pois no seu passaporte estava escrito que era casada com um cidadão egípcio, e nestes países não é normal ver-se uma mulher sozinha com duas filhas. O normal é estar acompanhada pelo menos por um familiar do sexo masculino. No entanto, Jacky conseguiu sempre passar, graças ás mentiras que ela e as suas amigas tinham arranjado.
Quase a conseguir a sua liberdade, Jacky, no final do seu longo e difícil percurso, depara-se com um grave problema: o dinheiro que possuía naquele momento não chegava para pagar a taxa do aeroporto. Desesperada, oferece os poucos bens que tem para pagar os poucos dólares que faltam. O funcionário olhou para Jacky e para as suas filhas e disse que podiam seguir viagem, pois desculpava uma quantia tão insignificante naquela ocasião.
Estas foram as palavras que permitiram a Jacky ver os seus sonhos realizados.
As três chegaram a Inglaterra sãs e salvas.
Durante muito tempo chegaram cartas de Omar com declarações de amor e ao mesmo tempo com ameaças de morte. Numa dessas cartas, Omar escreveu que tinha registado o seu crime de abandono e rapto das filhas. Omar tinha emitido uma fatwa (uma sentença de morte) contra Jacky.
Hoje em dia, Jacky não vive descansada. Vive com medo e está sempre sob a sentença de morte imposta pelo seu ex-marido.
Está sempre atenta e o olhar por cima do seu ombro.
Aconselho a lerem este livro, porque conta uma história verídica que, infelizmente, acontece com muitas mulheres de hoje em dia, quando são “arrastadas” para estes países, cegas pelo amor.
A história é muito interessante, emocionante e incrível.
Relata a vida de uma mulher muita corajosa que, depois de um grande amor, luta pela sua liberdade e segurança.
Este é um livro relativamente pequeno e muito fácil de ler.

Maria

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Porque razão o mar é azul?

Certo dia, às 10:00h da manhã, António, o pintor da zona da Pintolândia, estava a pintar um barco de um pescador seu conhecido, cuja cor era azul. Como António era muito distraído, derrubou sem querer o balde de tinta azul para as ondas do mar da praia da zona a sul da Pintolândia. As pessoas que nesse dia e a essa hora estavam nessas areias a apanhar banhos de sol, ficaram muito espantadas de ver o mar azul, mas adoraram a ideia. Afinal, o mar é azul devido a António,o pintor distraído, ter derrubado o balde de tinta azul para as águas do mar.


Autora do texto: Inês Fernandes

Porque razão o mar é azul?

















Imagem enviada também por Inês Fernandes

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Primeira Mensagem

Este blogue surgiu do desejo de partilhar alguns textos, às vezes muito belos, outras originais e interessantes, escritos pelos alunos e que seriam esquecidos até por eles mesmos, na qualidade de trabalho escolar para obter uma certa classificação. Partilharemos também impressões de leitura, particularmente dirigidos para quem ainda não se habituou a ler livros, mas destinados também a toda a blogosfera.

Não menos me parece um desafio interessante confrontar com alguns destes textos a opinião de que os jovens agora não sabem ler nem escrever, porque só a anterior ou anteriores gerações o sabiam fazer.
Penso que eu e muitos de nós fomos, quando mais novos, vítimas desse mesmo preconceito, que é apenas, a meu ver, uma das muitas máscaras de que se revestem os conflitos de gerações. Que talvez sejam úteis, não digo que não, mas muito injustos às vezes ou sempre...
Será a história a demonstrar que as antigas gerações estavam muito longe de ser melhores do que as futuras. Provavelmente.