sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sinopse do conto "A Aia"

Sinopse do conto "A Aia", de Eça de Queirós

O conto narra a história de uma aia, leal e fiel à sua rainha. A narração começa com a derrota e a morte de um rei após uma batalha; ele deixara um filho, ainda bebé por criar. A aia, que tivera o filho ao mesmo tempo que a rainha, amamentava o príncipe e criava-o como se fosse seu filho. Contudo, o tio do príncipe, o irmão bastardo do rei que morrera, um homem tenebroso e sombrio, estava ansioso por se sentar no trono, e disposto a tudo para consegui-lo.
A lealdade, o amor, a fidelidade e a crença na ambição da vida depois da morte, valores que marcam esta época, estão bem presente neste conto.

Miguel Marques (MIGAS) 9º/3ª

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Assim passou a tempestade

O vento soprava calmo
Na aldeia da costa
Fervilhante de alegria
Pois nesse grande dia
Toda a gente se ria
A feira itinerante anual.
Havia chegado

No que ninguém havia
Deveras reparado
Era no comportamento
No mínimo inesperadoDas aves voando para terra
Dos cães, indo para a serra
Dos cavalos, dando aflitos saltos
Dos gatos, escalando lugares altos
Entretiodods, na sua festa e bebida
Os homens não repararam no mar
De repente, cheio de vida
Que fazia as suas ondas ribombar
Nos rochedos a leste da areia
Ninguém fazia a mínima ideia
Do que estava para vir

Naquela espessa multidão
Confusa, colorida, inebriada,
Um velho marinheiro eexperiente
Alertou numa voz assustada
A cega e surda gente
Desesperado, apelava forternente
Para que n ouvissem
Pois estavam em peno eminente

Quando as pessoas acalmaram
E viram o que se aproximava
Já o sábio ao longe se encontrava.
Algumas entraram em pânico
Outras perderam o seu ânimo
Ao avistarem uma e outra onda
Enormes, de grande imponência
Não demonstrando clemência
Por aqueles com fraca resistência
Como os aldeões e os viajantes
Que corriam para se salvar
Do vento, agora intrépido e gelado
Das andas, gigantes e salgadas
Pensado que conseguiam escapar
Da terrível fúria do mar

A água abrandou lentamente
Mitigando-se a sua raiva fervente
Que em breves segundos destruíra
A aldeia da costa e a sua gente
Derrubando também a honra
he um homem maduro impaciente
Assim passou a tempestade.
EL SIDE

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Política: O actual clero da nobreza.

Remontando aos tempos da Idade Média, tempo dos senhores feudais, os nobres, aos quais não calhava pela sua posição herditária a herança, seguiam para o caminho de Deus, ou seja, o clero. Decidiram tornar mais clara a sua vida espiritual numa relação divina? Não, simplesmente a Igreja ganhou importância da sociedade da época o que veio trazer interesse aos nobres nas eventuais regalias que podiam beneficiar. Tempos esses que a religião perdeu a sua verdadeira essência para dar lugar ao poder e dinheiro. Pois a meu ver é o que temos hoje na nossa política. Na generalidade temos políticos que se apresentam com um sorriso sonso e falsas promessas garantido o bem estar de todos, resolvendo todas as necessidades de cada indíviduo e da sua posição na hierarquia social, mas o verdadeiro intuito está no pecado original do Homem. Ganância, poder, dinheiro. A política é um caminho fácil de obtenção de "títulos" e reformas vitalícias. A necessidade de um chefe já remonta à pré-história na cronologia humana, mas os valores que definem um ou mais chefes têm vindo a decair.
A verdade é que hoje em dia a política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espiríto humano.
Aqueles que deviam ser verdadeiramente políticos não se aproximam devido às situações que hoje envolvem tal posição e aqueles que poderiam eventualmente conter alguma dignidade são facilmente corrompidos pelo sistema.
Julgo não ser desconhecido a nínguem, aquelas imagens da Assembleia da República de deputados a dormirem, jogarem ao solitário ou simplesmente rirem-se das visões/opiniões dos outros sem sequer ligaram a fundamentos ou razões, pelo simples facto de serem da oposição. Não interessa partidos, estou imparcial nesta crítica, em verdade, em verdade vos digo, que enquanto não houver cooperação de ideias e trabalho deixando para trás questões partidárias aceites como dogmas e também não deixando os interesses naturais ao pecado humano seja uma democracia, república, ditatura, etc...nada funcionará, pois um
sistema só funciona bem se os seus elementos também funcionarem.
A política é o serviço prestado aos outros que coexistem connosco nesta sociedade e não um caminho de poder e fortuna..Ou pelo menos devia ser, mas nada mais passa de uma ideia utópica criada por pessoas que sonham por um mundo melhor mas que não desejam o poder em tal expoente.

"in, Crónicas XXI" , André Fernandes, 12º A

domingo, 9 de novembro de 2008

Há bastante tempo...

- Isso já aconteceu há muito, muito, muito, muito tempo!
- Para aí o quê? No tempo das nossas avós?
- Não, muito antes disso. Foi há muito, muito, muito, muito, mas mesmo muito tempo!
- Ah, foi na Idade Média?
- Não, não. Foi muito antes disso. Foi mesmo há muito, muito, muito, muito tempo!
- Ah! No tempo dos dinossauros?
- Não. Foi muito antes disso. Mas é que realmente foi mesmo há muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito tempo.
- Mas afinal de contas… o que é que aconteceu assim há muito, muito, muito tempo?
- Choveu imenso.

Inês 9º 2ª

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Hi Folks!

Tudo o que está escrito neste blogue, até agora, diz respeito ao ano passado e portanto está desactualizado e em actualização. Os meus alunos andam agora no 9º ano e no 12º e além disso eu convidei outros que não são meus para escreverem aqui.
Qualquer pessoa que inicie um blogue, salvo excepções que também são muitas, fica normalmente sem assunto ao fim de uns meses. É por isso que vocês podem escrever neste: com tanta gente há-de haver sempre assunto.
A outra diferença em relação ao ano passado é que este blogue andava perdido na blogosfera, ao ponto de ter leitores de todo o mundo, mas poucos. Agora há um "link" da página da Rainha, o que muda as coisas.
Se quiserem ver quem lê ou de onde lê, cliquem em "Sitemeter" no fim da página.
Depois podem ainda clicar em Location, para ver onde está a pessoa que acedeu ao blogue e há outras possibilidades, como ver o mapa-mundo com o dia de um lado e a noite do outro, tudo isto em tempo real. Basta clicar em By World Map e depois em Day/Night. Vão ver...

Do lado direito há sites que vocês podem consultar, como o Hungersite e outros que hei-de colocar. Neste caso, basta clicar no site para dar uma taça de arroz a quem tem fome, através dos patrocinadores.
um destes dias vou colocar aqui um texto bem engraçado, pelo menos muito original. Esperem e passem por cá.
Beijinhos
Setôra
N.B.: Uma falha deste "blogspot" é que não coloca nada em itálico, embora diga que sim. Todas as palavras em inglês deviam estar em itálico, mas esqueçam. Forget!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A tartaruga branca

A tartaruga branca existia já há muitos anos,numa vasta região do Pólo Norte. Como o nome diz,a tartaruga branca era toda branquinha como a neve,o gelo,etc...Por isso a sua capacidade de resistência é excelente,porque esta resiste a graus negativos. Nas famosas noites brancas de uma zona já então esquecida no tempo,a tartaruga branca saía das águas geladas que banham todo o pólo norte e percorria um longo caminho ao encontro de um lugar perfeito,onde passar o Inverno em segurança longe dos seus predadores como os ursos,as focas e o mais mortífero deles todos, o homem. A tartaruga branca extinguiu-se de vez no século XX,devido à perseguição feita pelos seres humanos.Esse século para as tartarugas brancas foi de morte e destruição dos seus habitats.Porque nessa altura,quem conseguisse uma carapaça branca em tons dourados como a da tartaruga branca era visto como um heroí um vencedor. Afinal,quem o conseguia era aquele que matava e espalha no Pólo Norte um olhar negro e escuro que dificilmente se apagará.

Inês Fernandes,

terça-feira, 8 de julho de 2008

Este é um texto muito bonito

A gota de água

Era uma tarde de Outono, ou talvez a sua última, bela e quente com os seus tons normais.Os pássaros cantavam, as folhas passavam de verde para laranja, amarelo, encarnado e castanho. O cheiro a castanhas assadas passava pela brisa, que fazia cair as folhas, as pétalas e as flores.Eu estava no rio ao pé dos patos, gostava de os observar desde a manhã até à tarde quando voavam para o lago mais quente, mais isolado, o lago mais limpo....


Nunca tive muitos amigos, gosto de ficar sozinha a pensar, a observar e, claro, a escrever. Também nunca achei que precisasse de muitos amigos, tinha o melhor amigo do mundo e não precisava de mais, mas agora que o perdi, o mundo nunca mais voltou a ser o mesmo.
Aconteceu tudo naquela tarde. O vento começou a ser mais forte, anormalmente forte. Pressenti que algo de mau se passava quando o s patos se foram embora mais cedo, olhei para cima e vi que eles não haviam parado no outro lago, mas em vez disso continuaram até não os conseguir ver mais.
O vento ficava cada vez mais forte, bruto e selvagem, como se tivesse vida própria.
Subi para a ponte que passava pelo lago, achei o sítio mais seguro e era onde ele se encontrava comigo sempre que algo diferente se passava.
Foi nesse momento que vi que o vento estava a formar um remoinho, foi nesse momento que vi aquele menino loiro de olhos verdes a correr na minha direcção.

Foi esse o último momento em que o vi…
Catarina R. 8º Ano

quarta-feira, 5 de março de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Priolo

Vocês sabem o que é o Priolo? Eu também não. Não sabia...
É um passarinho lindíssimo que só existe nos Açores e que está em vias de extinção.
Para saber mais sobre o Priolo e ver fotos, ou mesmo participar na campanha para a sua preservação

Clicar Aqui

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Quem vem cá, ler isto?

Quem vem cá, ler isto?
Esta é uma pergunta que se faz, naturamente. Se querem saber a resposta, vão até ao fim da página, podem clicar, por exemplo, Control + End e encontram um botão que diz "Sitemeter". Se clicarem nesse botão aparecem muitas coisas. Podem escolher "Location" e juro que vão ficar surpreendidos.
Este não é o melhor contador, mas não é mau. Acontece que, quando a pessoa não muda de página, por exemplo, quando alguém cá vem regularmente, ele informa que essa pessoa demorou zero segundos. Pode ter ficado o dia todo com a página aberta, que diz sempre isso.
Bom fim de semana para vocês.
Estudem e divirtam-se. Não têm tempo para as duas coisas? Experimentem levantar-se cedo para descansar!
Improvisem!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

“Uma vida em mil pedaços” de James Frey.

Resumo do livro

Este livro foi inspirado na experiência pessoal de James Frey, que escreve na primeira pessoa.
É um homem de vinte e três anos, alcoólico desde os treze e consome todo o tipo de drogas que consegue encontrar, especialmente crack.
Os pais, cuja relação não era muito boa, internaram-no numa clínica de reabilitação no Minnesota, considerada uma das melhores dos Estados Unidos.
Aí é informado de que se não parar imediatamente de consumir, não chegará a completar o seu próximo aniversário.
As seis semanas seguintes são de uma dureza brutal, de alucinações, enjoos, de dores e é este período de tempo que o livro retrata pormenorizadamente; o convívio com os outros pacientes, as suas historias, e conflitos.
É durante este tempo que conhece, também, uma mulher, Lilly, de beleza rara por quem se apaixona perdidamente, e através do qual ganha força para se curar e seguir em frente com a vida.
Uma história incrível, perturbadora, cativante e extremamente comovente que nos revela o lado obscuro da vida e nos concede esperança na possibilidade de recuperação.

Flórita

Capa do Livro "Uma vida em mil pedaços"


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Diário de um urso panda em vias de extinção

Sozinho, triste e abandonado é assim que me sinto nesta vasta região do Norte da China.
Olho em meu redor,mas nada vejo, nada sinto, nada oiço,... Quando os outros animais passam por mim riem-se e exclamam para as suas crias:
-Olhem, este é o último panda do nosso planeta.
-Oh!Exclamam elas surpreendidas.
Este episódio sucede-me várias vezes, não pensem que foi um caso único, e então cada vez fico mais desiludido.
Todos os dias caminho por estas florestas com esperança de ouvir algo: Um ruído, um chapinhar de água, umas pegadas conhecidas, mas nada,... Só oiço o vento bater nas folhas das árvores, altas e magnificentíssimas, que desde sempre são a minha companhia. Há anos que procuro um ser, um ser que me compreenda,com quem possa desabafar os meus medos, as minhas alegrias e brincar.
Agora que passou a estação do Inverno, vem aí a Primavera em que as flores renascem cheias de vida, as árvores voltam a ser verdes, os pássaros voltam a cantar e o Sol a brilhar.
Num dia de Primavera, saí de casa como já era meu hábito à procura de um amigo, de um companheiro, e, ao passar por uma árvore, esta vergou-se toda com se fosse partir. Então, segundos mais tarde caiu de la um panda. Um panda!?'
Os meus olhos brilhavam,o meu corpo tremeu,e nem sabia se havia de rir ou de chorar de tanta alegria que estava a sentir. Ficámos os dois parados a olhar um para o outro. Tínhamos compreendido que afinal não estávamos sozinhos no Mundo, éramos seres da mesma espécie.
Hoje sim, sou feliz e tenho um amigo.

Texto original escrito por Inês Fernandes

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Os postais como o do "post" anterior estão neste endereço:



http://www.theliteracysite.com/clickToGive/selectecard.faces?siteId=6

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Caros alunos

Enquanto vocês não me enviam os vossos prometidos textos, entretenham-se a ler os que já me foram enviados.

Outra coisa: existe um site chamado
www.thehungersite.com

Aqueles que sabem inglês percebem logo que quer dizer o "site" da fome. É um site de solidariedade com as pessoas que passam fome em muitas partes do mundo, sobretudo no Sul do planeta. Esse site dá ligação a outros sites de solidariedade, relacionados, por exemplo, com a iliteracia também no Sul, etc... Vejam vocês!
Se clicarmos no botão que diz Click Here, estamos a dar algo, por exemplo, uma taça de arroz ou um livro, etc... Essas coisas são pagas pela publicidade que se faz nessas páginas, ou seja, pelos "sponsors".
No sítio da literacia, é mesmo possível enviar um postal de S. Valentim e com isso pagar um livro. Se não entendem inglês, peçam a quem vos ajude. O postal dos burros é particularmente giro. Talvez eu o ponha aqui.

Vou tentar colocar neste blogue a ligação para o Hungersite. Podemos clicar uma vez por dia de cada computador.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Outro desafio criativo

Todos sabemos que há muitos animais em vias de extinção, ou porque são caçados (pescados) em excesso, ou porque o seu habitat natural também está em extinção.

Outra situação coincidente, embora diversa, é a dos animais que estão vias de extinção porque o homem, por razões relativas ao progresso tecnológico, já não necessita deles: é o caso do burro, do jumento, da mula e do cavalo de raça vulgar, exceptuando, no caso português, o cavalo lusitano ou o cavalo árabe. De facto, os animais referidos inundavam os nossos campos e ruas há umas décadas atrás.



Inventar texto (100 palavras no máximo): Diário de um _______ em vias de extinção. Por exemplo: tubarão, javali, mula, jumento, serpente, etc. Este texto pode (deve?) ter alguma graça.

Fazer pesquisa sobre o assunto.
N.B: Já existem alguns textos deste género, que vão figurar aqui. Deixem só passar esta época de testes....


A propósito: já podem consultar o contador, "counter" chamado "sitemeter" no fim da página. Só o coloquei em funcionamento em 28/1/08.

Desafio de escrita criativa

Vêm aí alguns textos giros que respondem a uma pergunta. É uma das perguntas essenciais com que nos deparamos e a que não sabemos responder.
O homem tem criado mitos e lendas como resposta, vamos também nós inventar histórias (breves) parecidas com essas, mas sem o tom deramático que as caracteriza. Podemos também inventar as perguntas. Vou dar exemplos.

Porque é que a água é molhada?
Resposta: antigamente a água era seca, mas depois..... 50 palavras, mais ou menos.

Porque é que as laranjas são cor-de laranja?
Resposta: antigamente as alranjas eram pretas. Um dia, porém.... 50 palavras, mais ou menos.


Porque é que a noite é preta?

Resposta: antigamente a noite era ......50 palavras, mais ou menos.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Este blogue encontra-se em fase experimental, para ser, eventualmente, alterado e melhorado.
É apenas por isso que foi colocado online neste momento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

“Fatwa: Uma sentença de morte "

Este livro relata a história de uma mulher inglesa que, juntamente com o seu namorado, decide fazer uma viagem ao Egipto.
O relacionamento entre Jacky e Dave estava perto do final e esta viagem tinha como objectivo esclarecer os problemas para que tudo ficasse bem ou então para acabar com tudo e seguir cada um a sua vida.
Após a chegada a Cairo, Jacky e Dave, apanharam um autocarro para o centro da cidade. A pouco e pouco o autocarro começou a encher e ficou uma grande confusão no seu interior. Havia mesmo pessoas penduradas do lado de fora.
Chegada a altura de sair, Dave começa a abrir caminho para passarem, mas Jacky é empurrada pela confusão e não consegue sair. Desesperada, começa a tentar abrir caminho e ao chegar à porta de saída salta do autocarro, que ainda se encontrava em andamento. Já na rua, desamparada no meio do chão e magoada num pé, Jacky apercebe-se que está sozinha, sem Dave. Saiu na paragem errada.
Depois de algum tempo de espera debaixo do sol quente e forte do Egipto, chegou um carro com dois homens que pegaram nela e a levaram para casa. Aí foi recebida com toda a simpatia e carinho pela família dos dois sujeitos, que cuidaram do seu pé.
Jacky comunicava com a família através de Samal, filha mais nova do casal, que andava a estudar inglês.
Logo de início Jacky apaixona-se por um egípcio de nome Omar, que vivia na casa onde esta permaneceu durante os restantes dias, como hóspede.
Jacky fica cada vez mais apaixonada por Omar, mas na verdade não sabia se era verdadeiramente amor, pois não acreditava no amor à primeira vista. No entanto, Omar era um homem extremamente bonito e, aparentemente, uma pessoa muito simpática e generosa.
Passado algum tempo, completamente cega pelo amor, Jacky casa com Omar. Para isso, teve de passar por todos os passos que as mulheres muçulmanas seguem antes dos seus casamentos, e não foi nada fácil.
Para contar a novidade aos pais, Jacky regressa a Inglaterra.
Estes ficam muitos surpreendidos e tentam convencê-la a ficar, mas cega pelo amor, Jacky regressa ao Cairo, contra todos os conselhos e avisos dos pais e amigos.
A adaptação à sua nova vida no Egipto não estava a ser nada fácil, Jacky não conseguia acostumar-se ao sabor da comida e havia muito trabalho para fazer. As tarefas eram muito duras e caminhar de cabeça baixa não era fácil. Este era sem dúvida o modo de vida de um subúrbio.
Jacky vai trabalhar, com autorização do marido, para uma escola, onde irá dar aulas de Inglês e Francês.
Mais tarde engravida.
Com a autorização de Omar, vai para Inglaterra para ter o bebé, onde era tudo mais barato. Jacky deu à luz uma menina e deu-lhe o nome de Leila Anne. Seis semanas mais tarde, volta para o Cairo.
O facto de o bebé ser uma menina e não um menino foi uma grande surpresa para a família de Omar, estavam todos à espera de um rapaz, pois estes eram considerados dádivas de Deus. No entanto, tanto Leila como Jacky foram muito bem recebidas à chegada.
Jacky e Omar saem de casa dos pais e vão para a sua nova casa.
Esta sempre esperou por este momento, pois queria viver sozinha com Omar e ter a sua privacidade. Para seu grande espanto, a casa não era nada do que tinha imaginado. Era uma casa fria, vazia e cheia de pó. Tinha apenas alguns acessórios velhos que foram trazidos de casa dos pais e uma cama de palha. A pouco e pouco foi começando a ficar mais preenchida.
Sete dias após a chegada de Leila ao Cairo, fez-se uma grande festa, como era tradição. A certidão de nascimento de Leila deveria ser vista pela família. Jacky tinha dado o nome da sua mãe a Leila (Leila Anne) e deveria ter dado o nome de Omar e do pai deste (Leila Omar Ibrahim).
Para grande tristeza de Jacky, este foi um dos erros que cometera e pelo qual iria pagar. Como castigo, Omar tornou-se violento e bateu-lhe.
Passados alguns meses, engravidou por duas vezes, no entanto a notícia não foi bem recebida por Omar. Furioso, bate em Jacky as duas vezes, como se ela tivesse tido a culpa do sucedido. Devido aos maus tratos do marido, Jacky sofre dois abortos.
Mais tarde engravida, mas desta vez com a aprovação de Omar e dá à luz uma bonita menina de nome Amira.
Durante seis longos anos, aquele que inicialmente era um homem atencioso, carinhoso, simpático e disponível, passou a ser um homem arrogante, impaciente e mal disposto, submetendo Jacky e as suas filhas a uma vida de maus tratos físicos e emocionais.
Finalmente ganha coragem e decide fugir da vida horrível a que estava a ser submetida.
Com a ajuda de duas amigas, dos pais e de dois amigos destes, Jacky começa a tratar de toda a papelada necessária para poder viajar: passaportes, certidões de nascimento, bilhetes de avião e de autocarro, etc. E, assim, conseguiu tudo o que era preciso para poder regressar definitivamente para Inglaterra.
No dia mais esperado por todos, Jacky levantou-se de madrugada e saiu de casa sem que Omar se apercebesse e foi apanhar o autocarro. Durante todo o seu trajecto até ao aeroporto, teve alguns problemas, pois no seu passaporte estava escrito que era casada com um cidadão egípcio, e nestes países não é normal ver-se uma mulher sozinha com duas filhas. O normal é estar acompanhada pelo menos por um familiar do sexo masculino. No entanto, Jacky conseguiu sempre passar, graças ás mentiras que ela e as suas amigas tinham arranjado.
Quase a conseguir a sua liberdade, Jacky, no final do seu longo e difícil percurso, depara-se com um grave problema: o dinheiro que possuía naquele momento não chegava para pagar a taxa do aeroporto. Desesperada, oferece os poucos bens que tem para pagar os poucos dólares que faltam. O funcionário olhou para Jacky e para as suas filhas e disse que podiam seguir viagem, pois desculpava uma quantia tão insignificante naquela ocasião.
Estas foram as palavras que permitiram a Jacky ver os seus sonhos realizados.
As três chegaram a Inglaterra sãs e salvas.
Durante muito tempo chegaram cartas de Omar com declarações de amor e ao mesmo tempo com ameaças de morte. Numa dessas cartas, Omar escreveu que tinha registado o seu crime de abandono e rapto das filhas. Omar tinha emitido uma fatwa (uma sentença de morte) contra Jacky.
Hoje em dia, Jacky não vive descansada. Vive com medo e está sempre sob a sentença de morte imposta pelo seu ex-marido.
Está sempre atenta e o olhar por cima do seu ombro.
Aconselho a lerem este livro, porque conta uma história verídica que, infelizmente, acontece com muitas mulheres de hoje em dia, quando são “arrastadas” para estes países, cegas pelo amor.
A história é muito interessante, emocionante e incrível.
Relata a vida de uma mulher muita corajosa que, depois de um grande amor, luta pela sua liberdade e segurança.
Este é um livro relativamente pequeno e muito fácil de ler.

Maria

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Porque razão o mar é azul?

Certo dia, às 10:00h da manhã, António, o pintor da zona da Pintolândia, estava a pintar um barco de um pescador seu conhecido, cuja cor era azul. Como António era muito distraído, derrubou sem querer o balde de tinta azul para as ondas do mar da praia da zona a sul da Pintolândia. As pessoas que nesse dia e a essa hora estavam nessas areias a apanhar banhos de sol, ficaram muito espantadas de ver o mar azul, mas adoraram a ideia. Afinal, o mar é azul devido a António,o pintor distraído, ter derrubado o balde de tinta azul para as águas do mar.


Autora do texto: Inês Fernandes

Porque razão o mar é azul?

















Imagem enviada também por Inês Fernandes

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Primeira Mensagem

Este blogue surgiu do desejo de partilhar alguns textos, às vezes muito belos, outras originais e interessantes, escritos pelos alunos e que seriam esquecidos até por eles mesmos, na qualidade de trabalho escolar para obter uma certa classificação. Partilharemos também impressões de leitura, particularmente dirigidos para quem ainda não se habituou a ler livros, mas destinados também a toda a blogosfera.

Não menos me parece um desafio interessante confrontar com alguns destes textos a opinião de que os jovens agora não sabem ler nem escrever, porque só a anterior ou anteriores gerações o sabiam fazer.
Penso que eu e muitos de nós fomos, quando mais novos, vítimas desse mesmo preconceito, que é apenas, a meu ver, uma das muitas máscaras de que se revestem os conflitos de gerações. Que talvez sejam úteis, não digo que não, mas muito injustos às vezes ou sempre...
Será a história a demonstrar que as antigas gerações estavam muito longe de ser melhores do que as futuras. Provavelmente.