Texto
escrito para continuar a frase: “Sob mil sóis escaldantes vivia inundado de
alegria e inocência um rapaz”
“Sob mil sóis escaldantes vivia inundado de alegria e
inocência um rapaz” com uma característica anormal: tinha uma cabeça muito
grande. Por esta razão, cheio de vergonha, resolveu refugiar-se entre duas
montanhas, num vale gigante onde tudo era grande, e assim já se sentia bem.
O vale era constituído por plantas verdejantes
grandes, por animais extremamente grandes e por todo o tipo de fauna e flora,
desde que obedecesse a uma condição: ser grande.
Ao fim de uns tempos o rapaz ficou farto de não ver
pessoas; então, voltou a casa onde sua mãe vivia, na cidade. Na cidade, voltou
a falar com pessoas, com as que já conhecia e com outras tantas que passou a
conhecer. Falou, falou, falou, até que se fartou.
Chegado a
este ponto, a única coisa que o rapaz viu como solução para este problema foi
mudar-se para outro sítio, ainda mais longínquo do que o lugar para onde fora anteriormente.
O único problema deste lugar era ter dois mil sóis:
dois mil sóis lá brilhavam, dois mil sóis o encandearam, dois mil sóis o mataram.
Lourenço
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